Estudantes e professor mudam vida de comunidade em Pedro Afonso
Se são de pequenas ações que o ser humano pode melhorar o mundo, em Pedro Afonso pequenas sementes desta ideia estão sendo lançadas por professor e estudantes da rede estadual. Eles transformaram uma área pública que era utilizada como lixão em um espaço de convivência, revitalização ambiental e sustentabilidade.
Mais de 15 mil garrafas pet foram retiradas do meio ambiente e usadas na construção de uma praça, que ganhou o nome de Praça Ecológica Pinheiro. A ideia do professor Fabricio Rocha, nasceu há dois anos e ganhou força com apoio da comunidade. Com ajuda dos estudantes que tem entre seis e doze anos de idade, o educador conseguiu revitalizar uma área de mais de 700 m², com o uso de materiais que iriam para o lixo. O projeto Amigos do Meio Ambiente trouxe além de preservação ambiental reconhecimento e levantou a autoestima da comunidade local.
“Até a rota do transporte coletivo mudou, o ônibus agora passa em frente à praça. Muitas pessoas que não são do bairro vem aqui para visitar e conhecer, e a comunidade tem o prazer em receber e contar toda a história. Me sinto feliz por transformar a opinião das pessoas do lugar onde moro”, conta o educador. O reconhecimento maior veio da revista goiana New Style, que premiou Fabricio, por suas contribuições ao meio ambiente.
Com bastante eloquência e convicção nas palavras a pequena Rebecca Sales de 11 anos que estuda na Escola Estadual Ana Amorim, e participa do projeto, explica o que mudou. “Agora no fim do ano a gente faz um baile de gala aqui na praça, todo mundo se veste de esmoquem e vestido de festa. Toda a cidade vem para prestigiar nosso evento, que é custeado com a venda das garrafas pets que os alunos recolhem durante o ano. É lindo todo mundo ama participar”, comemora.
A mãe da menina que também é professora, Maridalva da Cruz, diz que a consciência ambiental está presente em todos os momentos da vida da garota. “Quando ela chega da escola sempre dou uma conferida na mochila, e sempre tem uma certa quantidade de lixo. Depois que ela começou a participar do projeto jogar papel de bala ou embalagens no chão, nunca mais!”, conta a mãe orgulhosa.